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Anúncio foi feito durante o lançamento do Programa Nova Geração, que abrange duas novas modalidades de fomento voltadas a pesquisadores em início de carreira (imagem: reprodução)

Agência FAPESP – A FAPESP lançou ontem (09/12), em evento on-line, o Programa Nova Geração, que reúne um pacote de iniciativas voltadas a pesquisadores em início de carreira.

O programa conta com duas novas modalidades de fomento à pesquisa, uma denominada “Projeto Inicial π (Pi)” – para cientistas contratados há menos de oito anos em universidades ou institutos de pesquisa no Estado – e outra chamada “Geração”, para quem já concluiu o doutorado e/ou pós-doutorado e ainda não tem vínculo empregatício.

“Há um desafio constante de mantermos o fluxo de produção de conhecimento, de formação de novos recursos humanos e do nível de excelência. Já há algum tempo a Diretoria Científica da FAPESP tem se dedicado a promover mais oportunidades para jovens talentos. Essas duas novas iniciativas traduzem nosso foco nesse segmento. Somado ao Programa de Mentoria, as duas novas modalidades do Programa Nova Geração abrem novos nichos na qualificação da pesquisa, da ciência e da tecnologia apoiadas pela FAPESP”, disse Luiz Eugênio Mello, diretor científico da FAPESP.

Além de Mello, participaram do evento Ronaldo Pilli, vice-presidente do Conselho Superior da FAPESP, e Roberto Marcondes, assessor especial da Diretoria Científica.

“São dois programas estratégicos para a missão da FAPESP, que é a de contribuir para o avanço do conhecimento apoiando pesquisas que se voltam a questões fundamentais da ciência e, com isso, também alavancar a inovação tecnológica. Aumentar o estoque de conhecimento sempre exige pesquisa básica, que tem seu próprio tempo de maturação. Se não formularmos as perguntas relevantes e buscarmos as respostas, as chances de fazermos descobertas importantes serão pequenas”, disse Pilli, que representou no evento o professor Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP.

A expectativa, segundo Pilli, é que as novas modalidades de apoio contribuam para a retomada das atividades de pesquisa em níveis iguais ou até superiores ao período pré-pandemia. “Ao mesmo tempo, buscamos oferecer aos jovens talentos a possibilidade de se fixarem nas universidades e instituições de pesquisa desenvolvendo projetos que irão ampliar a capacidade do Estado e do país em ciência, tecnologia e inovação”, disse.

Na ocasião, foi anunciada a primeira chamada do Projeto Inicial π (Pi), que apoiará projetos em todas as áreas do conhecimento com duração de cinco anos e orçamento de até R$ 1 milhão. Ao submeter a proposta, o pesquisador deverá apresentar um planejamento de ensino ligado ao projeto de pesquisa – que poderá incluir bolsas de mestrado e doutorado pré-aprovadas, além de equipamentos e outros recursos materiais necessários.

O primeiro edital da modalidade “Geração” deverá ser lançado no início de 2022. Os proponentes devem ter concluído o doutorado há no máximo cinco anos e a graduação há no máximo dez anos.

“São duas chamadas: uma lançada hoje e outra em 2022. Dividimos para deixar claro que são dois grupos distintos”, explicou Marcondes. “A FAPESP tem se preocupado com a renovação de pesquisadores e pesquisadoras e, ao mesmo tempo, em aprimorar os programas de acordo com o perfil da comunidade científica paulista. Agora, duas modalidades que procuram ao mesmo tempo tratar grupos de pesquisadores diferentes e têm instrumentos diferentes. Um cuidado especial da FAPESP é não competir com os JP [Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes] – são programas complementares”, disse.

Para assistir à íntegra do evento acesse: www.youtube.com/watch?v=IdtSb-ATmHw&t=3112s.

O edital do Projeto Inicial π (Pi) está disponível em: fapesp.br/projetoinicialpi.

 

Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

 

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